tem-se o universo, porque andar para tras.
Hoje ao sentir-me só, pensei.
Porque, me cercar com a solidão.
E deixar que o silencio cale minha voz.
Impedindo-me, de gritar, cantar, recitar.
Impedindo a poesia, fluir de minha alma.
Porque algemar minhas mãos, as impedido.
De escrever, construir, plantar, colher, criar.
Porque resumir a vida, se é só o que tenho.
E se preciso viver, porque diminuir espaços.
Tem-se o universo, porque andar para trás.
Tendo a minha frente, um longo caminho para andar.
Porque, me desfazer de um sonho, se gosto de sonhar.
Porque fazer de meu riso, um rito amargo de dor.
De que servirá abdicar de sonhos, e criar pesadelos.
Porque criar aparências, não aceitando a verdade.
Porque me perguntar, se posso perguntar a você.
Que foi amigo de tantos anos, e que me viu nascer.
Porque meu Pai, você, tinha de me deixar só?