SINTO

SINTO

Escrevo o que sinto

Não minto

Com outras cores pinto

O meu íntimo recinto

Os versos fluem sem parar

E vão pairando no ar

Vou recolhendo-os em par

E na tela ponho-os a estar

Despejo sentimentos

Momentos

Sem me preocupar

Se vão dar o que falar

É um arrancar do peito

Um efeito, um preito

Aliviando a tensão

Através dos dedos das mãos

E assim nasce um poema

Com a força de um teorema

Porém longe da lógica do provar

Do como queremos demonstrar

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 20/03/2013
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