O QUASE SEM QUANDO ESCURO !...
Quis ultrapassar a estética Não é a
arrumação que produz a Verdade
/ mesmo a
artística __ ela como que surge
/ de dentro como uma
/ impropriedade do Mundo e,
crítica,
destaca uma "alma" das coisas...
Há uma impropriedade do Mundo
/ que clama por
uma Fala
ela parece que o vai nadificando mas
/ em verdade o
substitui por um "olhar"...
Ficamos ao largo vendo a luz surgir
tão assim como os místicos viam o Céu
/ se abrir em
flores __ mas outras flores __ que
/ como se a si ultrapassassem
não revelando os primores__ mas uma
/ como que "luz" de outra variedade
/ um como que Nada
/ do mais absoluto
revelando a Verdade é que
há outro Mundo no Mundo, fazer-lhe
/ ouvir
a Voz é o Bem de Bens
/ mais profundo...
É como uma Festa, mas vista de muito
/ longe que
empresta vestidos novos de folhas__
/ à floresta tentei
ah! que tentei ultrapassar a estética
/ Troço duro todos os arpejos
/ do Mundo inseguro
lacrado e vendado por bom e mau
/ tapado Muro
ausente de tijolos já experientes Fica
às vezes apenas um sulco
aresta ( in ) certa e a coma
/ de um Cometa coisa que
/ parece ainda não feita
mas na verdade _ transcorreita _
inconformidade de tudo
desbrilhando no ( quase ) sem quando
/ __ escuro !...