3 7 6 2 - Prantos.

Desço, procuro não lamentar, porém difícil,

Quero lhe ver, a alma cobra, o corpo anseia.

Noites, e tudo me faz pensar, e sem você.

Determino, implanto o poder, tenho que reiniciar

Sem mesmo um olhar, que por tanto iria acariciar

Foge então os sentidos, resgate impossível, ficar.

Tem formas, tem lagrimas a rolar, em tudo harmonia.

Ilusão, corpo, alma, pendentes de si e a cobrar

Não! É forma e abstenção, é desatenção, permissão.

Nada se fazer, nem mesmo saber viver, compreender.

Capaz é das maiores argumentações, suportar.

No entendimento maior, na paz universalizar, proteger.

Prantos é destilação, editando e chamando ação.

Sofrimento é permissão, que faz a alma e coração