IMENSO MUNDO

E no meio do peito trazia um peso

Como se a alma pudesse sentir

E cansavam as suas pernas

Que andavam e andavam em busca de alívio

Mas, os passos pareciam-lhe poucos

Incapazes de conseguir...

Como se o corpo não suportasse

Impotente

Diante do imenso mundo

Os olhos

Olhavam, olhavam, olhavam...

E não alcançavam o que queriam ver

Como se tudo fosse demasiadamente grande

E ao mesmo tempo infinito

Diante de tudo que existia ali

E o tempo ecoava

Como um vento

Trazendo sempre o mesmo sentir

O mesmo pesar

Que mesmo ouvindo a música

Sentido a poesia

E dançado... rodando todas as voltas da ciranda

E andado todas as ruas e visto todas as praças

Sentisse que os pés não saíssem do lugar

E trazia no meio do peito sempre este pesar

Como se a alma pudesse sentir

E uma lágrima serena escorria

Lembrando do imenso mundo que existia bem ali

Querendo sempre mais

Esperando para ser vivido

Fernanda A. Fernandes

12/03/2013

Fernanda A Fernandes
Enviado por Fernanda A Fernandes em 12/03/2013
Reeditado em 16/06/2017
Código do texto: T4184593
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