poema
De quantos pontos de vida me apeguei
Quantas vozes ouvi e quantas apenas sendo escape sobre minhas costas
Nós
Já cansados
Cantamos e vivemos
Temos de ter meios.
Copiaram as copias de maneira infiel.
Engolindo sobras e migalhas
Me destilo a chorar palavras.
E tento versar peças de alegrias
E quem sabe elaborar o sorriso alheio
Que anda opaco, como uma boca escancarada e cheia de dentes
Fazer valer um olhar
que por um instante perca o medo de contemplar suas próprias lagrimas.
Que, não muito no fundo
São nossas