Poça (2011)

Olhando meu reflexo na poça

vejo que nada mudou

ainda sou o que sou

isso apenas reforça a mesmice

sei que se à visse (qualquer dia desses)

meu peito explodiria

não resistiria: teria raiva

todo meu corpo seria maculado

pela fúria do rejeitado que sou

mas estou apenas imaginando situações

eu sou o amontoado destas emoções

chorosas, que aumentam a poça

e nada mais adoça essa noite

já estou entre a agonia e a apatia

já estou escrevendo palavras vazias

meus registros bobos

eles continuam muito meus

mas ainda são, de alguma forma

seus...

[Parte 1: "Meus Poemas São Repetitivos" de 2010]

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4171956

[Parte 2: "Meus Poemas São Unicamente Meus" de 2011]

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4171958

Vinícius Risério Custódio
Enviado por Vinícius Risério Custódio em 05/03/2013
Reeditado em 05/03/2013
Código do texto: T4171960
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