Subjetivos...

A noite chega batendo a porta do meu peito

Olho a lua marcando a noite de mais um sonho alheio

Não sei se me calo ou se apenas espero o que eu sinto

O meu passado é o tempo marcado por um futuro infinito

Não sei o que há na janela que abre meu sentido

Sou aspirante a loucura, da turma dos loucos varridos

Mas sei esperar a sombra de cada sonho que preciso para viver

O meu amor a vida é a fonte, das linhas e prosas que agora desejo

Espero os meus olhos tomar a decisão com a minha alma

Naquele raro instante que a vida marca em minha história

Não sei o que eu quero, pois aquilo quero, não é aonde eu quero chegar

Pois se chegar onde quero, a vontade pode desse corpo voar

Escuto os anjos, de noite eu sonho e espero uma rima

Aquela que vem da minha alma marcada em uma terra vazia

Planta que nasce em meio a um terreno sem água

Mudo as sementes esperando que venha a aurora...