Fora de sentido.

Oque sinto?

Sinto a melancolia dos ventos urbanos.

A corrida interminável da ganancia.

Homens com armaduras negras e formais.

Usando pastas escuras como escudos.

Marcham como guerreiros espartanos,

Lutando lado-a-lado com seu ego.

Os tambores de carburadores

Já começam a rugir como leões famintos.

A arrogância é a tua espada,

Quanto mais aguçada mais letal esta será.

Corpos estão jogados nas ruas,

Em sua fronte estão escritas as seguintes palavras:

“massacrados pelo sistema”.

Assim somos nós,

Pobres mortais que,

Na ignorância alienada,

Guerreamos,

Sem guerra.

Lutamos,

Sem luta.

Para depois definharmos como eternos perdedores.