Estremeço...
Porque a madrugada está
fria enquanto subo montanha...
Rastejo catando palavras
pr'um poema que agoniza.
Pro vertical empurro
os olhos embaçando
caminhos rotos
mirando constelações
(des) paginando
um céu inteiro
escrito em quimeras
de outros janeiros;
quando a chuva
apaga as palavras
e as páginas mapeiam
borrões.
... escalo a mente,
com a alma pendurada
na insônia gélida d’uma
noite, querendo
alcançar o cume
e as paredes que agarro
são só nuvens
Porque a madrugada está
fria enquanto subo montanha...
Rastejo catando palavras
pr'um poema que agoniza.
Pro vertical empurro
os olhos embaçando
caminhos rotos
mirando constelações
(des) paginando
um céu inteiro
escrito em quimeras
de outros janeiros;
quando a chuva
apaga as palavras
e as páginas mapeiam
borrões.
... escalo a mente,
com a alma pendurada
na insônia gélida d’uma
noite, querendo
alcançar o cume
e as paredes que agarro
são só nuvens