Pareço satisfeito
Mas não passa de proveito
Um oco, um nada, um revés


O que é para mim alimento
É para outro tormento
Nas noites de amplidão


Já ouviram falar
Na solidão presente?
É um fino velho castigo
Como naquele convés
De toga e cartola atuais
Que ferem os lindos lençóis
Imerso em pranto a gargalhar
Assim mesmo contrastante
Errante, na Luz em beira do cais...



***
Adam Poth
Enviado por Adam Poth em 15/02/2013
Reeditado em 15/02/2013
Código do texto: T4141257
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