Pareço satisfeito
Mas não passa de proveito
Um oco, um nada, um revés
O que é para mim alimento
É para outro tormento
Nas noites de amplidão
Já ouviram falar
Na solidão presente?
É um fino velho castigo
Como naquele convés
De toga e cartola atuais
Que ferem os lindos lençóis
Imerso em pranto a gargalhar
Assim mesmo contrastante
Errante, na Luz em beira do cais...
***