Tempos Modernos
Segunda, tirania semanal,
Mais do mesmo, sem tempero nem sal,
Gira mundo, gravidade e movimento,
Empurra o prostrado animal!
Retrogosto, tudo que restou,
Do findi de sol e mar,
Novamente a lição do dia,
Conjugar, o verbo é trabalhar!
Desculpem os moicanos sobrantes,
Sortudos de suor doce,
Que sorriso levam ao trabalhar,
Naquilo que lhes faz prosear.
Mas maioria é martelo em prego,
Focado, silente e só,
Córrego que sublima em pó,
Cobranças e prazos sem dó!