3 7 5 3 - O que restar!

Aquilo de vestes que pouco restar, é sagrado à invasão.

Nas curvas que se faz no elemento maior desejo.

Escancarada, meu lado pedir permanência, recriar.

Nos teus olhos buscar, e neles resguardar

Com os dentes vou de elas vestes livrar

Trazer de outros mundos para dentro de meu mundo.

Sensações, inusitadas que se produz teu corpo

Integração as emoções, desintegra se organizam.

De estarmos bem consciente, latentes, ardentes

Em gostos de se fechar os olhos, parar, agir sonhar.

Lençóis que se desalinha, voa, e se perdem.

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Mas não de forma inconseqüente, no amanhecer

Protegidos pelos fluidos doces do entendimento.

Do amor maior, do saciar por lascivos aconchegos.

Em vôos de imaginação!