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PEDRA SOLTA


Não me importam
A tua palavra rôta,
A tua língua torta!
Se caio,
É sobre os meus joelhos,
E com as minhas mãos,
Eu sacudo o pó
Das ruas mortas,
Refaço meus artelhos!

Mas sempre me ergo,
Sempre!
E nunca, jamais,
Deixo a pedra solta
No caminho alheio!


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Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 11/02/2013
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