PEDRA SOLTA
Não me importam
A tua palavra rôta,
A tua língua torta!
Se caio,
É sobre os meus joelhos,
E com as minhas mãos,
Eu sacudo o pó
Das ruas mortas,
Refaço meus artelhos!
Mas sempre me ergo,
Sempre!
E nunca, jamais,
Deixo a pedra solta
No caminho alheio!