POETA
Como todo poeta, sou fingidora
Sou meio falsa, meio sem pudor
Gosto de homens, sou meio despudorada
Mas não me leve à mal
Também posso amar e ser amada.
Não tenho dúvidas sobre meu caráter
Só como poeta sou assim
Meio louca, meio insana
Quero flores no meu jardim.
Mas quem sendo poeta não é louco?
Me indigno com injustiças
Fico pasma com nossos políticos, e nâo é pouco
Mas temos que escrever e às vezes crer em mentiras.
Mas quero que veja nas entrelinhas
Que sou poeta sem ser cínica
Porque o pior do ser humano
É ser falso de verdade e na vida.
Eldorado - 31/01/2013 - quinta-feira - 21:15 hs.