O tempo e o vento
Vejo o tempo passar, o construir da vida
Faço planos futuros, há ironia no agora
Simplesmente ser, querer me tornar
Difícil caminho é descrever o continuar
O ar que por mim passa, o vento
Sopra tudo o que ele esbarra
Os grãos jamais retornaram ao seu lugar
Meus pés do chão ele não pode levantar
Por mais que engenhe a transformação de sua força
Visando o conforto aparente
Jamais conseguirei o vento dominar
Se por meio segundo distrair
Um grão de areia em meu olho
Certamente vai soprar
E segue a construção da vida pelo tempo
A ironia do futuro é os planos presentes
Simplesmente me tronar o que quero ser
Sendo o simples ser que vê o tempo passar