Seres Excêntricos

Somos Criaturas do submundo e a noite nos fornece vida.

Nossos amores eternos morrem e perecem ao romper da aurora. Aurora magnânima, a qual repele e a que queima as vistas sensíveis de um adormecido.

Inconstantes e até insensíveis, em nossa insensibilidade adquirida por marcas e recortes em pele nua.

Sob o silêncio da penumbra ecoar em perfeita dicção, rugir a plenos pulmões, e permitir-se a loucura; pois somos loucos, e por vezes anjos de um paraíso artificial, onde encontramos virtudes e pódios de vitória, onde se alcança o céu e dele se completa.

E, sobretudo, permitir-se a morte, pois, morremos, de novo e novamente, para então resplandecer de cinzas, e mais forte,

renascer...