Esperança
Esperar sempre
Desde sempre
E ainda
Esta força verde viva
A luzir ao fundo da alma,
Que sofre tanto
E vai sozinha,
Vendo-se no espelho
Só
De si-mesma.
(Como se fora ainda
a
menina
que cria e insistia
insistia em sorrir)
Esperança!
Luz verde viva
Na alma dorida
Que acredita
Que nem todo mal
Que habita
Na incerteza
Nos faz ser maus
Desacreditar
Na límpida pureza
Que se procura.