3 7 4 8 - LAGRIMAS.

Na lagrima que cai, uma saudade

Mesmo nas linhas duras de meu rosto

Onde se estabelece, anos, vivências.

Tantas pegadas, tantos caminhos, destino.

Uma esperança de lhe encontrar

Incontáveis tentativas, rejeições, perdas.

Querendo ai, tudo como a perfeição.

Quanto desisti, perdi, caminhei, suportei

E por vez a solidão acabar

Companheira, que se expande, da alma.

Por hora ela, mesma, dá por vencida.

Planeja, projeta. E não da à despedida.

Palavra está a buscar nas canções

Que amenize, que conforte, acalme.

Todos se apresentam como desafetos.

E, quem sabe esqueceram-se de mim.

Que as transmitem emoções.

Que vejo as mil faces, sorrisos, desesperos.

Ruas, praças, tristezas, inertes transeuntes

Na imagem, se vê só incerteza.

Só não sei se esta lagrima vou segurar

elio candido de oliveira
Enviado por elio candido de oliveira em 04/02/2013
Reeditado em 04/02/2013
Código do texto: T4122852
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