(BAÚ IMAGINÁRIO)

Velejando
sobre tão profundas águas,
procuro um porto seguro.
O sol se esconde e a noite se aproxima.
O medo e o pavor,
se apoderam de mim.
Meus sonhos são desfeitos,
como castelos de areia.
Insisto e não desisto.
Procuro como relíquia,
no meu baú imaginário a esperança.
De um dia poder âncorar
em terras firmes.