TRÁGICO!!!
Um Fogo lambe, na cama, a Taça,
É como Sino nos Andes,
Beija a Neve e prende o vento da morte!
Amamos camisolões de nós mesmos,
Não escutamos o Vinho da rua,
Endurecemos nas paredes de nossas bocas.
O dia (importa a capa que dermos?) sempre mutila silêncios!
Roto, canta, com as rãs, cicatrizes de alvoradas,
Planta jardins regados a sangue.
A Taça abre e fecha nossos Olhos.
Na doçura, chocalhos cospem Imundícies,
E o lençol azul dos instantes é viga cinza das Horas.