À força de tantos quereres deve ter desistido
Ou cansada,adormecido
Na madrugada,ou numa palmeira encostada
Esperando o sol criar pernas e se levantar
Ou quiçá s’enfraquecido
E ficado tonta
Pelo tempo tanto
Pelo tempo sem canto
Ou então fosse tudo verdade
E todos os poros captassem
E os pêlos tais rumos tomassem
E movessem a tais ventos mais sedentos...
Quiçá tenha fenecido
Ou a palmeira nem houvesse existido
Ou fosse arrancada pelos ventos
E o sol tenha nascido de caso pensado...
Só depois do ocorrido...