Jardins Internos

É exclusivamente a falta de consciência,

Que afeta, tão tristemente, a humana consistência,

Provocando esta existência minimizada,

Estupidamente vergonhosa,

Inquestionavelmente desonrosa!

Este jogo de cartas marcadas,

Onde só é concedida a liberdade,

Em seu pleno sentido,

O único aceitável e bonito,

A quem ousar

Do estabelecido, literalmente, se desvencilhar.

A quem questionar os ditames da sociedade.

Contra a violência:

Consciência!

Só assim cortaremos esse mal pela raiz.

O pior de nossos ardis!

A única atitude humana, injustificável.

Cosmicamente deplorável,

Em qualquer situação.

Regra sem exceção!

A negação

De todo o encanto

Da vastidão!

Progenitora do mais doloroso pranto.

Entender, um pouquinho mais,

Sobre os anseios celestiais,

Fortalece,

Aquece!

Provoca a deliciosa sensação de aconchego.

Inteirarmo-nos

Integrarmo-nos

Às frequências mais enlevadas,

Mais críticas,

Mais líricas,

Faz de nossa passagem

Por este incrível mundo,

Algo, confortavelmente, profundo!

Embeleza os jardins internos de nossa paisagem.

Música indicada:

http://www.youtube.com/watch?v=fIms-HgaTTY

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 24/01/2013
Código do texto: T4101878
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