Intempéries poéticas

Em branco estavam meus pensamentos

Nenhuma linha tecida se quer escorria de mim

Buscava respostas e inspiração a todo momento

Uma sede de escrever e uma vontade se fim

Transbordar-me em versos e preencher este vazio

Diálogos intensos e externos a min’ alma pedia

Naveguei e mergulhei tão longe de mim horas a fio

Para matar esta sede que me deixara totalmente vazia

Contemplei profundamente todas as belezas naturais

Busquei as ondas do mar revolto e as águas perenes dos rios

Meus versos adormecidos não despertavam nem davam sinais

Num lampejo meus olhos sentiam um enorme imenso alivio

Versos mais que diversos eclodiam reluzentes a minha frente

Iluminando e acendendo uma imensa chama ao meu redor

Rimas, estrofes, mesclavam-se em mim esplendidamente

Inspirando-me e me fazendo sentir de novo um Ser maior...

Nelciene Santos
Enviado por Nelciene Santos em 23/01/2013
Código do texto: T4099711
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.