INCÓGNITAS EM NÓS
Juliana Valis
Dúvidas que o sol concede
São possibilidades de transcender
O medo que nos impede
De caminhar, de agir, crescer...
Dúvidas são sempre humanas,
E tão cruciais quanto infinitas,
Além da paz, além das chamas,
E das lembranças mais aflitas,
Somos incógnitas que a alma clama,
Na dor que emana as cores ditas...
A vida é tão incerta como é o tempo,
E como o vento, já voamos sós,
Em busca de sol, de sentimento,
Em busca do amor que desabe em nós,
Trazendo cor pra enaltecer a alma...
E, assim, no refúgio de nossa mente,
No labirinto de luz que já nos acalma,
Vemos que a dúvida no amor consente,
Além da dor que nos ferir na palma
Da mão, do coração, em frente...
Pois nada se prova muito além do amor,
Nem com a trova de um tempo avante,
Subterfúgio é mesmo desviar da dor,
E aniquilar na alma o verso mais gritante.
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Juliana Valis
Dúvidas que o sol concede
São possibilidades de transcender
O medo que nos impede
De caminhar, de agir, crescer...
Dúvidas são sempre humanas,
E tão cruciais quanto infinitas,
Além da paz, além das chamas,
E das lembranças mais aflitas,
Somos incógnitas que a alma clama,
Na dor que emana as cores ditas...
A vida é tão incerta como é o tempo,
E como o vento, já voamos sós,
Em busca de sol, de sentimento,
Em busca do amor que desabe em nós,
Trazendo cor pra enaltecer a alma...
E, assim, no refúgio de nossa mente,
No labirinto de luz que já nos acalma,
Vemos que a dúvida no amor consente,
Além da dor que nos ferir na palma
Da mão, do coração, em frente...
Pois nada se prova muito além do amor,
Nem com a trova de um tempo avante,
Subterfúgio é mesmo desviar da dor,
E aniquilar na alma o verso mais gritante.
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