O Vazio da Culpa.
Um vazio virado ao avesso.
Indiferente com variáveis inconfundíveis.
Inconseqüente e tão distante.
Tão longe do seu rumo.
O gosto amargo da culpa sem trégua.
Um sorriso vazio molhado de lagrimas.
Que a natureza recusa olhar.
A profundidade desse coração.
A prisão de ser o que não é.
Só viveu aquilo que quisera que fosse.
As horas vivas e necessárias.
Escondidas num silencio.
Acompanhou o ritmo da noite.
Pra ouvir o brado inteligente de um valente.
Pra tentar ser significante.
A vida é indivisível.
Não existe um acaso para a essência do amor.
Seu olhar trás ternura doçura e ardor.
A eternidade está aqui.
Sua nascente revigora.
Acorda já é tempo está na hora.