O Vazio da Culpa.

Um vazio virado ao avesso.

Indiferente com variáveis inconfundíveis.

Inconseqüente e tão distante.

Tão longe do seu rumo.

O gosto amargo da culpa sem trégua.

Um sorriso vazio molhado de lagrimas.

Que a natureza recusa olhar.

A profundidade desse coração.

A prisão de ser o que não é.

Só viveu aquilo que quisera que fosse.

As horas vivas e necessárias.

Escondidas num silencio.

Acompanhou o ritmo da noite.

Pra ouvir o brado inteligente de um valente.

Pra tentar ser significante.

A vida é indivisível.

Não existe um acaso para a essência do amor.

Seu olhar trás ternura doçura e ardor.

A eternidade está aqui.

Sua nascente revigora.

Acorda já é tempo está na hora.

Barbolim
Enviado por Barbolim em 18/01/2013
Código do texto: T4090859
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