As Outras ...
Ah! Claro, que dá vontade
De sair por aí, soltando o verbo,
Escancarando o certo.
Desmascarando, minuciosamente, a sociedade,
Com toda a sua banalidade
E frivolidade.
Desmascarar uma a uma,
Tantas manipulações,
Todas as suas instituições,
Posto nenhuma refletir a altura.
Tirar do ar esta novela horrível,
Que é, em si, um atentado ao sensível.
Tanta burocracia,
Empacando a valia.
Bobagens em demasia
Causando-nos azia.
Entupindo nossas vias,
Esburacadas pela nossa teimosia.
Escolhemos o pior caminho
Para materializar o ninho.
Pegamos atalhos perigosos,
Comprovadamente, perniciosos,
Que nos levarão a nada.
Absolutamente nada!
Enquanto nos aguarda
A verdadeira estrada,
Liberta de sofrimentos,
Pela autenticidade dos elementos.
Imaculadamente ensolarada,
Com suas setas azuis e douradas.
Nosso retorno a ela,
Dar-se-á, assim que percebermos,
Assumirmos, por reconhecermos,
As outras cores de nossa aquarela.
Justamente, aquelas mais relevantes,
Por refletirem o celestial gostar: incessante.
Vídeo deslumbrante:
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