QUANDO A INFELICIDADE DA INDIFERENÇA
DESAPARECE...
O Sol nos dá o Amor de forma luminosa
Gosta de prismar a chuva produzindo
Arcos-Íris
Gosta da pluralidade que há nas flores
/ que
nelas reproduz os raios nas múltiplas
/ pétalas diretas
da luz...
E nós gostamos de que a Natureza seja
/ bondosamente humana mistério
que Deus dotou aos seres que muito
/ amam
Reacamam-se os capinzais penteados
/ pelo Vento
viçosos de um verde hené, perfumados
de um porquê
A palavra tem uma outra dimensão
/ onde o real sonha e é como se
estivéssemos fazendo sempre
/ uma cama de
colcha macia __ a luz do dia Havia
no fundo do Mundo um verde Mar
que sonoroso nos dizia amar nos
pontuava __ e as mãos do nosso
/ coração tão solícitas escavam e
vemos mais !...
Mais que a retina do ar capaz mais
/ que o tesouro
que está no ouro...
assim a Vida tem um fio de alegria
/ sem desdouro
Cresce __ por dom de dizer, fios
/ de ser, cresce
enquanto a infelicidade da
indiferença desaparece