Síndrome do Pânico

Numa montanha russa de terror,

Com altos e baixos

Entra a insanidade e o amor,

Percorro trilhos tortuosos de espinhos,

Descalço andarei por um longo caminho.

Parece que vou sangrar

Até a morte me encontrar.

No meio da angustia

Recebo um pulso de adrenalina,

Minhas mãos começam a tremer,

Meu rosto teima a formigar,

O coração dispara a acelerar

E a respiração começa a falhar.

Sinto vontade de correr,

Mas por quê?

Paro e fico a pensar,

Obstáculos sempre vou encontrar.

Então o que há a temer?

Por que não me adianto a prever?

E esses sintomas tentar combater.

Me dedicarei, esforçarei e lutarei,

Para não ter mais porquê sofrer.

Adeus síndrome do pânico,

Não foi um prazer te conhecer.

R Castro
Enviado por R Castro em 10/01/2013
Reeditado em 10/01/2013
Código do texto: T4076679
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