Síndrome do Pânico
Numa montanha russa de terror,
Com altos e baixos
Entra a insanidade e o amor,
Percorro trilhos tortuosos de espinhos,
Descalço andarei por um longo caminho.
Parece que vou sangrar
Até a morte me encontrar.
No meio da angustia
Recebo um pulso de adrenalina,
Minhas mãos começam a tremer,
Meu rosto teima a formigar,
O coração dispara a acelerar
E a respiração começa a falhar.
Sinto vontade de correr,
Mas por quê?
Paro e fico a pensar,
Obstáculos sempre vou encontrar.
Então o que há a temer?
Por que não me adianto a prever?
E esses sintomas tentar combater.
Me dedicarei, esforçarei e lutarei,
Para não ter mais porquê sofrer.
Adeus síndrome do pânico,
Não foi um prazer te conhecer.