BEM DE MANSINHO

Noite! horas silenciosas,
Nenhum passeante,
Na praça central,
Apenas, eu, na escuridão,
Eu; com a minha dor,
Com o meu deserto,
Travando um combate arfante,
Com o meu interior.
Somente pelo odor,
Que ganha a imensidão,
Bem de mansinho,
É que se percebe que há rosas,
Por perto,
Essa fragrância divinal,
Cria um clima confortante,
Um relax para o meu instante,
E eu, não me sinto tão sonzinho.