ROSA QUE RODA

A rosa que roda com espinhos,

a mesma roda que faz o cego,

o mesmo cego que induz a rosa ao caminho.

O beijo que beija a flor,

a flor que exala o carinho

O mesmo carinho que induz o beijo de amor.

A dor que se faz sentir,

a mesma dor que não quer ouvir,

o clamor da inocência que faz a dor deixar de existir.

E a mesma rosa do cego, o mesmo beijo na flor e o mesmo clamor da inocência,

fazem o mesmo que a gente faz,

renascer na vida que o mundo trás.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 05/08/2005
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