ROSA QUE RODA
A rosa que roda com espinhos,
a mesma roda que faz o cego,
o mesmo cego que induz a rosa ao caminho.
O beijo que beija a flor,
a flor que exala o carinho
O mesmo carinho que induz o beijo de amor.
A dor que se faz sentir,
a mesma dor que não quer ouvir,
o clamor da inocência que faz a dor deixar de existir.
E a mesma rosa do cego, o mesmo beijo na flor e o mesmo clamor da inocência,
fazem o mesmo que a gente faz,
renascer na vida que o mundo trás.