ALI, PARADO

Não tendo para onde correr, andei.

Fui devagar, a pensar no caminho.

Escorregando das selas invisíveis

de cavalos dos sonhos, sozinho.

Rindo do pouco que me arrastava,

lamentando a distância que afastava,

rompendo com a inércia,

num exercício inusitado.

Não tendo para onde correr, fiquei.

E quando olhei ao meu redor,

o pensamento é que seguiu

e eu... continuava ali, parado.

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 26/12/2012
Código do texto: T4054481
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