Descanso

Depois de mais um embate com a vida,

Recosto-me em uma sombra, na subida...

Tempo de descanso

Para reorganizar meu canto.

Foi um ano terrível

Para existir sensível.

Por várias vezes, vi a viola em cacos.

Por várias vezes tive que recolher meus cacos.

Particularmente,

Pessoalmente,

Um ano decepcionante

De tão irritante...

Um ano marrento,

Que não justificou seu argumento.

Ainda bem que está acabando.

Muito em mim, estava se esgotando,

De tanta paulada...

E a ausência absoluta,

Injusta,

De noites enluaradas...

A saúde reclamou feio,

Por esta absoluta falta de esteio...

Cheguei a me assustar,

Antes de, com muito esforço,

Muito suor no rosto,

Conseguir me realinhar.

Nada está muito seguro,

Mas, ao menos, já não está tão escuro.

Só suportei este quadro

Amparado pelo meu ofício.

O único dado atual

Que não se classifica como sacrifício.

Sua orientação sideral,

Garante-me a lucidez,

Para florir em meio a toda esta aridez.

Não só florir,

Mas, também, apontar alternativas para seguir,

Que incluam um pouco mais, o sorrir,

Como nos recomenda o porvir.

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 22/12/2012
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