Não me conforma o semifoco!
Meu quase, jamais alimento!
Sufoco!
O bicho em mim muito me tenta
Minh’alma desalenta...
Mas domo!
Dilacerados, pois ficam meus dedos...
E meio a dores e medos
Espero
Sei do quinhão e persevero
Cavo céus em meio a infernos
Cavo verões em meio a invernos...
E se vejo as minhas dores e de outros tantos seres
Cismo no amor que ainda persiste
Cismo no bem que ainda existe
Enfim o raio!
O facho...
Mil cores vejo
Escolhida sou e recebo na face o bafejo
A alva pena é doada em troca da treva
O amor assim me leva
Me enleva
Rabisco ora luz onde outrora tingi breu
Assim teço lentamente minha poesia
E esta será doravante toda minha alegria
*Paz e luz desejo a todos neste Natal e sempre...
Abraços,Adah