Não me conforma o semifoco!

Meu quase, jamais alimento!
Sufoco!
O bicho em mim muito me tenta
Minh’alma desalenta...
Mas domo!

Dilacerados, pois ficam meus dedos...
E meio a dores e medos
Espero
Sei do quinhão e persevero
Cavo céus em meio a infernos
Cavo verões em meio a invernos...
E se vejo as minhas dores e de outros tantos seres
Cismo no amor que ainda persiste 
Cismo no bem que ainda existe

Enfim o raio!
O facho...
Mil cores vejo 
Escolhida sou e recebo na face o bafejo
A alva pena é doada em troca da treva
O amor assim me leva
Me enleva
Rabisco ora luz onde outrora tingi breu
Assim teço lentamente minha poesia 
E esta será doravante toda minha alegria





*Paz e luz desejo a todos neste Natal e sempre...
Abraços,Adah
Adah
Enviado por Adah em 21/12/2012
Reeditado em 21/12/2012
Código do texto: T4047384
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