O Mundo Poético que eu Vi
Passarei pela vida em tons acres de prelúdio de despedida, em nota maior cicatrizando as minhas tantas e tantas feridas, farei dos meus verbos desconexos o pretexto maior que se aglutina a amenizar as quedas nuas nas duras vielas e esquinas, tendo um dedilhar por companheiro e um papel com tinta pretextos transcendentes inquietos a me estimularem a poeticamente enxugar as lágrimas que vertem por sina, por enxergar o mundo por dentre as sensíveis estrofes que se avizinham,em cada momento que a chuva nutre e acalenta as tantas ervas daninhas,ao ladrar do cão em alvorecer, e aos curiós que despertam saudando os dias,aos passos do bêbado descompassados que vaga em bares sem rimas,ao chorar doído e cru da enamorada menina, ao em vão gritar dos sofridos que a sociedade silencia, ao reluzente debochado da lua que em mar dia anuncia, ao esperançar de tantos sonhos que alertam que viriam,aos nosso medos do tentar errado que em peito não aliviam,ao matreiro amor que dar cor aos nossos dias,a solidão voraz que inflama por ser por si só sozinha,ao pueril acreditar da criança no lúdico que é poesia, à valorização do metal em detrimento do que importante seria, ao encontrar dos poetas transcendendo em meio à boemia,a cadeira vazia onde outrora alguém eloquente sorria, a despedida dos seres saudosa necessária agonia,ao se acompanhar do sarcasmo amigo de vários dias,aos críticos literários que deturpam o que se sentia,aos carinhos minguados que nos emprestam dia a dia,aos sepultamentos dos dons que gemem em covas frias,aos amigos maior legado venosa salutar alegria,sorriso em face pelo mundo poético que eu vi,choro represado pelo mundo que só em versos eu ví se construir, passarei pela vida em tons acres de prelúdio de despedida, mesmo em meio ao pó e às ressecadas tintas mescladas às folhas ao ventos severamente retorcidas, o meu fúnebre legado,a poesia será perenamente minha guarida.
Passarei pela vida em tons acres de prelúdio de despedida, em nota maior cicatrizando as minhas tantas e tantas feridas, farei dos meus verbos desconexos o pretexto maior que se aglutina a amenizar as quedas nuas nas duras vielas e esquinas, tendo um dedilhar por companheiro e um papel com tinta pretextos transcendentes inquietos a me estimularem a poeticamente enxugar as lágrimas que vertem por sina, por enxergar o mundo por dentre as sensíveis estrofes que se avizinham,em cada momento que a chuva nutre e acalenta as tantas ervas daninhas,ao ladrar do cão em alvorecer, e aos curiós que despertam saudando os dias,aos passos do bêbado descompassados que vaga em bares sem rimas,ao chorar doído e cru da enamorada menina, ao em vão gritar dos sofridos que a sociedade silencia, ao reluzente debochado da lua que em mar dia anuncia, ao esperançar de tantos sonhos que alertam que viriam,aos nosso medos do tentar errado que em peito não aliviam,ao matreiro amor que dar cor aos nossos dias,a solidão voraz que inflama por ser por si só sozinha,ao pueril acreditar da criança no lúdico que é poesia, à valorização do metal em detrimento do que importante seria, ao encontrar dos poetas transcendendo em meio à boemia,a cadeira vazia onde outrora alguém eloquente sorria, a despedida dos seres saudosa necessária agonia,ao se acompanhar do sarcasmo amigo de vários dias,aos críticos literários que deturpam o que se sentia,aos carinhos minguados que nos emprestam dia a dia,aos sepultamentos dos dons que gemem em covas frias,aos amigos maior legado venosa salutar alegria,sorriso em face pelo mundo poético que eu vi,choro represado pelo mundo que só em versos eu ví se construir, passarei pela vida em tons acres de prelúdio de despedida, mesmo em meio ao pó e às ressecadas tintas mescladas às folhas ao ventos severamente retorcidas, o meu fúnebre legado,a poesia será perenamente minha guarida.