O Viver - In Animites
O viver do infinito é um pedacinho
Pedacinho, aos poucos, comido pela vontade,
Que deste viver seja um caminho,
De eterna, longa verdade.
A vontade digerida é realidade
de minutos eternos que desejamos,
como num beijo que amamos
de lábios selados numa eterna realidade.
Vislumbre do amanhã, do futuro
que, intensamente, sonhamos, imaginamos.
Mesmo cegos na contradição.
Contradição concreta de um muro,
separando águas de ilusão que choramos,
nas névoas nebulosas do coração.