PAPAI NOEL NUM BANCO DE RÉU?
Panetone lindo!...
Com cara de “dostoso”...
Frutas cítricas cristalizadas...
Peru morto, morreu feliz de embriagado...

Lasanha “dostosa”
que nem um livro de Dostoievski...
Vinhos:
Seco, suave, tinto, do Porto...

E vocês vejam quanta cerveja!!!
Maçã na boca do porco...
Vão dizer que eu minto?
O cérebro é um labirinto:

Whisky! Cerveja! Champanhe...
Misturados aos sorrisos falsos
dos que estão ao seu redor
em sua ceia!!!

Tudo é presente,
sentimentos ausentes...
Mesmo caríssimos
é muito caro, meu caro!

Família é verdadeira pilha!
Nos lábios, risos falsos,
olhos a disfarçarem a falsidade
própria de casualidade...

Ar condicionado acondicionando o clima pesado!!!
Papai Noel tirou o gorro e pôs um chapéu de palha...
Carrega em seu trenó um monte de tralha.
E o menino Jesus ficou esquecido lá na manjedoura...

de palha!

Felicidade pouco duradora
junto com a ração do boi e do burro.
Chame... Chame-o pela chaminé
pra provar dos churros!

Papai Noel é, foi...
Será que ainda voltará no próximo Natal
ou se aposentou de sua bondade bonachona
e espera ser convidado a sentar num banco de réu?


Se souberem, liguem-me, acessem-me, dona...
Ou junto com Noel, me processem!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 19/12/2012
Reeditado em 20/12/2012
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