A porta

Abriu-se com a ajuda do vento
Uma oportunidade não pode ser lançada fora
Ao percorrer pela cidade
Sonhos não vão embora
Sem rumo nem direção
Portas estreitas se abrem
Em meio a imundícia
A sanidade voltou a regar o jardim
Das almas luxuriosas e vaidosas
A pequena brecha inerte pairou
Esperando uma mão sofrida
Abrir a maçaneta que secará a ferida
Portas largas estão espalhadas a fora
Em questão de segundos
Tragados como fumaça de charutos
Seremos pela mente pecaminosa
Somente com um passo a frente
Abrirei a porta estreita
Que levará a luz até a mente
Deixando cegos os que com olhos sombrios
Não conseguirão ver
Felipe Beckmann
Enviado por Felipe Beckmann em 17/12/2012
Reeditado em 29/04/2015
Código do texto: T4040382
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