Águas...
Essas águas que me chovem dos poros,
Guardam odores de alfazema quando me deixo secar ao sol.
Trago gotas paradas no dorso, quando as nuvens notívagas,
Clamam-me dama das noites onde chovo desejos.
Desperto flor de laranjeira temporã em sedes de mulher...
“Deixo-me chover até que tua pele faça-se minha toalha”
Cássia Da Rovare