A casa que ampara o velho homem
Dentre paredes, seus buracos e piso rústico
Debaixo das goteiras com som de uma sinfonia
Dos seus pensamentos da infância morta
Um banho gelado e o que mais importa?
Da conversa com o espelho, onde vê o tempo passar
Na internet observa o que são as pessoas
Às vezes verdadeiras, outras falsas ou sonhos
Uma chama de paz e irritação
Que juntas fazem seu penar
De casos e mais casos sem propósito algum
Tal qual seu ócio, o seu repouso
Escrevendo entrelinhas seus desejos
Faz uma canção para seu amor
Canta as alegrias daquela noite
Pra quem quiser sorrir e lembrar
Tá consumado e consumido aquele tempo atroz
Seja verdade ou mentira, basta viver e sobreviver
Para alguns, um jantar dos deuses mas,
Pra outros...