Terra sedenta

Terra sedenta!

Ó chuva intensa que molha as terras curitibanas

Matando sua sede por águas abençoadas

Saudade dos cantos que embalavam madrugadas

Em noites que não havia “chamas”.

Ó chuva que molha as terras planas

Tua presença, mesmo se for exagerada,

Foi por muito tempo esperada

Para amenizar o calor da estação insana.

À nossa terra sedenta

Suas águas alimentam e fortalecem

Nas cidades, o problema se apresenta.

Nos campos, plantações rejuvenescem,

Enquanto, o calor raro que se aparenta,

Castiga com a seca que as empobrecem.

Assim, ó chuva abençoada,

Não permita que a seca predomine

Mas, que teu castigo também não subestime,

A população quer as terras hidratadas.

Marcel 12-12-12