Presunção
Presunção
Regina Romeiro
Atreveu-se a dar as costas
Para as portas abertas
Vento forte bate e cerra portas uma a uma
Ouve-se gritos
Fez-se pranto, no escuro cômodo
Incômodo
Dita presunção
Solidão – e agora
A hora
Ora bolas, não é hora
Passou
As portas todas parecem rotas entradas de cavernas
Cerradas a pedras