JÁ DIZIA O DITADO
O poeta é um alucinado
Já dizia o ditado!
De artista e de louco...
Todo mundo tem um pouco
Quando o poeta perde o controle
Sua pena delirante desliza na branca folha
As letras em frêmito delirante
Escorrem... Transbordam suas dores
Paranóias... Devaneios... Alegria... Felicidade
Em estado alterado da consciência
Sagrados... Malditos... Voluptuoso... Puro êxtase
Os versos abortados de sua alma!
A droga... O remédio do poeta
O transe criador!A poesia!
No fluxo das idéias... Jorra sua essência!
Êxtase... Iluminação... Inspiração... Loucura