Fragmentos (meus)
Ser, para seguir sendo,
é ser se afirmando, enquanto se nega.
Não fixar (se) e,
não cair no engodo,
dos papéis predeterminados,
de antemão.
Promessas vazias que (te) acenam,
para (te) enganar.
Roubar tua alma
que plaina - como na poesia de João Cabral de Melo Neto – “livre de armação”.
(de Assis Furtado – 27/11/11).