Humildade demais
Em casa de pau á pique
Não há quem se arrisque
Á pedir para morar
Simplesmente acomodado
A lua furando seu telhado
E uma paz de amedrontar
Quem se arrisca viver nesse perigo
Onde até o tempo é seu amigo
Passando sempre devagar
Num pomar colhendo saúde
Numa horta o alimento
Água na fonte á despejar