Reclama

Veta-me as silabas ditongas

Que caem feito farelos e farpas

Embaraçasse em contos, homologa!

Atenta o vibrato do aço em harpa.

Serpenteiam tuas chagas em topázio.

Oque faz entre as vestes e mascaras?

Corta-me os dedos que empunham a faca

E o afago dentre as consoantes lembranças.

Nem todo leito carrega as insanas

Anciãs das diásporas a perturbar. Da?

Teu ventre esfria, peito o escarra.

Cura te a febre pejorativa. Logo deprava!

O qual faz o parto?

Nem porque quilo e filo dos minos

Atingi o pater maculado sim!

Sangra as córneas por fim, morre-me a ânsia.

Nem toda lagrima tem um peso de má vinda

Curvilínea torna se a espinha

Deito a cabeça para o mal a direita

Turvo a luz da ermida.

Molha eu pavio, apaga verborragia

Cansei-me deste trago, que o pronuncia.

Agora que a silaba cansa

Esfarelo-me assim como as alcateias damas.

O erro parte aqui porque quilo!

Assim como Jânio com pudor desvanecido

Calo me agora parado

Por tempo acaba atroz vociferavel.

Já não a mais o reclamado fardo.

E que consumo próprio, marcado a prazo!

Vestia-se vocabulário dos mal apisoados

Parava-me as cordas por ato Egídio.

Morre-me agora a alma por acaso

Então durmo ao meio de meus suplícios.