Prisão perpétua
Prisão perpétua
O medo nos proporciona prisões factuais
Situações em que a “ânsia”, a insegurança,
Decretam “morte” a todas as esperanças,
Aos momentos que deveriam ser “normais”.
O medo traz pesadelos “surreais”
É indissolúvel, se não houver mudança,
Todos voltam a atribuir a devida importância,
Aprendem a ter atitudes naturais.
Jogam-nos em perpétuas prisões,
Em que a desconfiança é predominante,
Traz negativas emoções.
E a esperança, o mais importante,
Prende-se no mundo das ilusões,
Torna-se, de fato, irrelevante.
O medo é a “solidão” vindo à toa,
A obscuridade, o silêncio, a resignação,
As feridas mais profundas do coração
Está no medo e no silêncio que ressoa.
Marcel 24-11-12