Súplica
As palavras vivem
na mente dos poetas que dormem.
Iracema das Américas
esconde-se no avesso de saias tímidas.
Acordem poetas!
Essa moça de cheiro doce quer beijar-lhes a face.
Quer embriagar-se do sumo
sofrido, suado, um elixir - de vida!
Ouçam poetas!
O longínquo murmúrio
dos papéis que clamam
pela anuência de seus versos.