Sonhos e Solidão
“Rabiscos, respiração não tão calma
Pensamentos passam feito flecha
Rasgam a alma...
Inspiração ou não a mágica dos dias
Que não cabem muitas vezes
Neste meu vocabulário enxuto
Do outro lado do muro
O mundo que passa e muda
Em questão de minutos
Vidas chegam e vão,
A estrela que brilha agora
E veio galopando num tempo
Onde anos são “luz”
Aprecio assim a emancipação
Dos sentimentos que contra toda razão
Provam ser feito alquimia, essência
Não há filosofia que defina
Não há palavras suficientes
Para tantos movimentos
Formatos, estados...
Às vezes pré-enchidos
Às vezes vago
Assim são
Assim vão...
Coloco mais açúcar no café
E me lembro que quando a gente
Não sonha o que resta é solidão...”