O Remédio Veneno 

Uma falsa ilusão
Uma brecha dada ao coração
Um medo que não foi vencido
Uma timidez que não foi superada
Uma carência afetiva
Um desejo de inserção
Um descontentamento de si mesmo
Uma dor que não fora sanada.

Um desejo de liberdade
O momento que fez a oportunidade
Um prazer sentido inesperado
Um conquistar emocional
Uma paz encontrada
Assim, nasceu, assim surgiu
O remédio que se tornou veneno.
O remédio que o consumiu.

O veneno que matou a liberdade
Que aumentou o medo
Que trouxe as dores emocionais
Fazendo vários atos ser cometidos
Entre eles as tentativas de suicídio
A perca do prazer da vida
As magoas que construiu
Em tantas outras vidas surgidas.
Que o fez isolar do mundo
Ouvir vozes, sentir calafrios e delírios
O veneno que como fel vem consumindo
O prazer de viver
O veneno que está matando os sonhos
Afunilando o existir
Tirando o prazer do sentir.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 02/03/2007
Reeditado em 02/03/2007
Código do texto: T399056